O espaço público como bem comum
Mais do que qualquer outra das categorias, Recurso procura refletir sobre obras com capacidade de estruturar a longo prazo o desenvolvimento da cidade no sentido de procurar uma re-significação material e social do espaço e garantir a sua apropriação para usos coletivos e comunitários.
Numa primeira abordagem, interessou-nos sinalizar obras de iniciativa comunitária, elaboradas com a participação direta das associações de moradores locais, como a obra da Cozinha Comunitária das Terras da Costa, na Costa da Caparica, do Ateliermob e Colectivo Warehouse; o Espaço Público dos Bairros Prodac Sul e Norte, na freguesia de Marvila em Lisboa, do Ateliermob; e obras realizadas num sistema de cooperação e autoconstrução com o envolvimento de escolas e estudantes de Arquitetura, como Bicho, Teatrinho e Fogo – Playground no Bairro das Campinas, no Porto, de COR Arquitectos, Ivo Poças Martins e Nicolò Galeazzi; o Palco Efémero no Largo do Romal, em Coimbra, de Pedro Maurício Borges e Associação Há Baixa; o Reaction LX, em Lisboa, dos FORJArchitecture; e o 415 De Paviljöng, em Gotemburgo na Suécia, do Colectivo Warehouse. Respondendo a necessidades expressas pelos moradores, todos estes projetos exploram espaços livres ou devolutos na malha urbana para os transformarem em espaços de encontro para uma comunidade específica. Intervenções de pequena escala e baixos recursos com um enorme potencial transformador no quotidiano dessas comunidades.
Num sentido oposto – iniciativas “de cima para baixo” – obras que podemos denominar de conexões urbanas têm também um efeito direto na vida quotidiana e no bem estar das comunidades. Obras como o Percurso Pedonal Assistido da Baixa ao Castelo de São Jorge, em Lisboa, de João Pedro Falcão de Campos; o Percurso Pedonal Assistido de Montemor-o-Velho, de Miguel Figueira e DPU/CMMV; e a Passagem Superior Pedonal em Forte da Casa, Vila Franca de Xira, dos MXT Studio: asseguram novas possibilidades de ligações urbanas, aumentando a proximidade entre zonas anteriormente desconectadas das cidades. Por último, a Reabilitação do Espaço Público do Bairro do Lagarteiro, no Porto, de Paulo Tormenta Pinto, é uma obra que requalifica o espaço exterior e refaz as ligações urbanas do bairro, criando, em simultâneo, as condições para o desenvolvimento da vida comunitária local e uma melhor articulação com a cidade envolvente.
Numa primeira abordagem, interessou-nos sinalizar obras de iniciativa comunitária, elaboradas com a participação direta das associações de moradores locais, como a obra da Cozinha Comunitária das Terras da Costa, na Costa da Caparica, do Ateliermob e Colectivo Warehouse; o Espaço Público dos Bairros Prodac Sul e Norte, na freguesia de Marvila em Lisboa, do Ateliermob; e obras realizadas num sistema de cooperação e autoconstrução com o envolvimento de escolas e estudantes de Arquitetura, como Bicho, Teatrinho e Fogo – Playground no Bairro das Campinas, no Porto, de COR Arquitectos, Ivo Poças Martins e Nicolò Galeazzi; o Palco Efémero no Largo do Romal, em Coimbra, de Pedro Maurício Borges e Associação Há Baixa; o Reaction LX, em Lisboa, dos FORJArchitecture; e o 415 De Paviljöng, em Gotemburgo na Suécia, do Colectivo Warehouse. Respondendo a necessidades expressas pelos moradores, todos estes projetos exploram espaços livres ou devolutos na malha urbana para os transformarem em espaços de encontro para uma comunidade específica. Intervenções de pequena escala e baixos recursos com um enorme potencial transformador no quotidiano dessas comunidades.
Num sentido oposto – iniciativas “de cima para baixo” – obras que podemos denominar de conexões urbanas têm também um efeito direto na vida quotidiana e no bem estar das comunidades. Obras como o Percurso Pedonal Assistido da Baixa ao Castelo de São Jorge, em Lisboa, de João Pedro Falcão de Campos; o Percurso Pedonal Assistido de Montemor-o-Velho, de Miguel Figueira e DPU/CMMV; e a Passagem Superior Pedonal em Forte da Casa, Vila Franca de Xira, dos MXT Studio: asseguram novas possibilidades de ligações urbanas, aumentando a proximidade entre zonas anteriormente desconectadas das cidades. Por último, a Reabilitação do Espaço Público do Bairro do Lagarteiro, no Porto, de Paulo Tormenta Pinto, é uma obra que requalifica o espaço exterior e refaz as ligações urbanas do bairro, criando, em simultâneo, as condições para o desenvolvimento da vida comunitária local e uma melhor articulação com a cidade envolvente.
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REABILITAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO DO BAIRRO DO LAGARTEIRO
Paulo Tormenta Pinto 2008-2012 Porto -
PERCURSO PEDONAL ASSISTIDO DA BAIXA AO CASTELO DE S. JORGE
João Pedro Falcão de Campos 2009-2013 Lisboa -
PERCURSO PEDONAL ASSISTIDO DE MONTEMOR-O-VELHO
Miguel Figueira (DPU/CMMV) 2009-2013 Montemor-o-Velho -
HOME IS NOT A HOUSE - REACTION LX
FORJArchitecture 2013 Lisboa -
COZINHA COMUNITÁRIA DAS TERRAS DA COSTA
Ateliermob e Coletivo Warehouse 2012-2014 Costa da Caparica -
PASSAGEM SUPERIOR PEDONAL EM FORTE DA CASA
MXT Studio 2012-2014 Vila Franca de Xira -
ESPAÇO PÚBLICO DOS BAIRROS PRODAC SUL E NORTE
Ateliermob 2012-2016 Marvila -
415 DE PAVILJÖNG
Coletivo Warehouse 2016 Gotemburgo (Suécia) -
PALCO-EFÉMERO NO LARGO DO ROMAL
Pedro Maurício Borges e Associação Há Baixa 2016-2017 Coimbra -
BICHO, TEATRINHO E FOGO – PLAYGROUND NO BAIRRO DAS CAMPINAS
COR Arquitectos e Ivo Poças Martins com Nicolò Galeazzi 2017 Porto